A gente dá valor para a inovação do agronegócio

O Governo do Estado dá valor para a inovação. Por isso o Badesul apoia iniciativas modernas que ajudam o Rio Grande a se desenvolver.  

E faz isso há muito, muito tempo.

Em 1977, por exemplo, o Badesul ajudou o então pequeno produtor rural de Alegrete, Bonfilho José Pilecco, a adquirir um simples trator para ampliar sua produção. E hoje, quase 40 anos depois, continua ajudando seu filho, Onélio Pilecco, a desenvolver uma das maiores e mais modernas empresas beneficiadoras de arroz do Brasil.

Desde o começo, o então arrendatário de terras “Seu Bonfilho” obteve apoio do Badesul para expandir e mudar o patamar tecnológico de suas lavouras de arroz, adquirindo novos equipamentos e implantando técnicas de racionalização do uso das águas e de redução de custos de produção.   

Com inteligência, ele enxergou também que o grande gargalo da lavoura de arroz na década de 70 era a falta de estruturas adequadas para armazenar a produção. E buscou apoio novamente no Badesul para executar o seu mais ousado plano até então: um projeto de armazenagem de grãos para ele e para os produtores ao seu redor.   

Foi o começo de uma verdadeira revolução, não só para a família Pilecco, mas também para toda a região.   

A partir da década de 80, a evolução das atividades da família na agricultura e no setor agroindustrial acabou moldando o Grupo Pilecco Nobre. Época em que Onélio Pilecco se torna presidente do Grupo, hoje composto pelas empresas Pilecco Nobre Alimentos Ltda., uma das maiores e mais modernas empresas beneficiadoras de arroz do Brasil; pela Agropecuária Pilecco Ltda.; pela Transportadora Pilecco Ltda., responsável pelo suporte logístico; e pela SVA – Sílica Verde do Arroz Ltda., que produz energia elétrica e sílica vegetal.   

Parceiros desde o começo, a estruturação do Grupo Pilecco Nobre exigiu o aprimoramento de práticas ambientais e tecnológicas que também contaram com o apoio do Badesul para o financiamento da atualização de várias gerações de seus engenhos.   

Mas foi em 2008 que as demandas ambientais e a escassez energética exigiram um projeto ainda mais inovador: o da transformação dos excedentes de casca de arroz em energia elétrica. E, mais uma vez, o Badesul ajudou a resolver essa questão.   

Os depósitos de casca de arroz a céu aberto são um problema ambiental histórico. Aliando inovação e coragem, hoje o Grupo Pilecco Nobre produz 5 MW/hora de energia elétrica e sílica vegetal a partir da queima controlada dessa matéria-prima.   

A energia gerada por sua usina é capaz de abastecer o consumo de 33.000 habitantes/dia, e a sílica vegetal produzida é utilizada nas grandes obras de construção civil, reduzindo em até 8% a necessidade de cimento quando adicionada ao concreto.   

Graças a esse projeto de mais de R$ 18 milhões viabilizados através do BNDES Automático, o Grupo Pilecco Nobre criou um ciclo autossustentável de produção e industrialização limpa. E transforma um passivo ambiental gerado pela casca do arroz em commodities de alto valor agregado.    

Entendendo que o papel de um Banco de Investimentos voltado para o social é o de fomentar projetos orientados para a valorização da cadeia produtiva, servindo de referência para outros segmentos, o Grupo Pilecco Nobre sempre encontrou no Badesul o parceiro ideal para traçar seu caminho.   

Ajudando, com o seu crescimento, a gerar mais renda, riquezas e desenvolvimento para todo o Rio Grande do Sul. Como a Cristiane Tâmbara, dona do Mercado Tâmbara, que utiliza a energia produzida no Grupo Pilecco Nobre para abastecer o seu negócio local.